1. |
Inaê (de mim)
03:12
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Adormece pelo som de
Riso franco
Como em outra
E no abraço que me trazes
Teu vislumbre é de intenção
Pelo acaso.
Penitência
Um calor de pleno litoral
A escuma trazendo a maré
É tão nunca
Quanto agora
Dentro embora um sutil sabor
Que desconta o meu tragar no fim
Caranguejo
Inaê de mim
O destrato que enfatizou
Não é mais por tempo pois tardou
Tu é linda
Não, não chora
Tu é linda;
Tu é linda.
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2. |
Rítmico
04:08
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Então, de forma que foi
Amorfo de prontidão
Acaso de sabre, bom trato senil
Retrato mascado; és uma em mil
Teci teu sabor
Por dentre o véu
Estirpe de mito
Recanto de fel
Relutante;
Melindrosa do tempo
Elevada ao instante;
Do preto em relento
Ao verde isento.
Sonoro semblante.
Empurrar e puxar,
Ponto quadro de som
Esvazia e liberta
Regozija teu dom
Olhar em casebre
Profundo no breu
Contrata por lema
Anseio tão teu
Mesclada por terra
Tal texto tão meu
Alívio que berra
Anseio tão teu
Sonoro Morfeu
Ao teu quanto posso
Do som destilado
Ao grave malgrado
Sentido cansado,
Sonido só nosso.
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3. |
Se essa Rua. . .
03:06
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Ao teus olhos quando eu me vi chegar
Sob a luz do metrô que vi passar
No instante em que o mel tocou a face
Vi meu mundo; o meu mundo desabar
Se teu sonho, se teu sonho fosse lindo
Meu viver contribui um fino trato
Até quando eu quisesse tu tinindo
Pobre eu sobre a caixa de sapato
Como sempre, como sempre desatento
Medo sinto deste prato de vinil
Tão rico deste templo agourento
Sempre são, sempre são é três de abril
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Ao teus olhos quando eu me vi chegar
Sobre a luz do metrô que vi passar
No instante em que o mel tocou a face
Vi meu mundo; o meu mundo desabar
Como sempre, como sempre desatento
Medo sinto deste prato de vinil
Tão rico deste tempo agourento
Sempre são
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4. |
Escafandro
00:55
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Emprestado como um quadro que não desenhou / Empecilho arrogante que reavivou / Olhos nus e tão ativos como num retrato _ De Solidão
A Inércia que consente me contaminou / A prisão que não tem muros é um crível fim / Plenitude de existência ao ouvir a reza _ Tão longe de mim
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5. |
Adorno de Amor
03:22
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Entreposto
Entre pávido e conversão
Amor regrado, tão insalubre
Como Winston amou o Grande Irmão
Assimilando em suma
Um totalitário
Sem nenhuma dor
Mire no alvo
Total rancor
O teu momento
Em frenesi
Sepulcro ao tempo
Deus não está aqui.
Deixe enganar ou corroer
Amor que ama, ama doer.
Teu céu de luz tão displicente
Por vício; fascínio
Apego que sente
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